O Flipper Zero é um dispositivo portátil de hardware hacking usado para aprendizado, testes de segurança e automação. Ele permite interagir com tecnologias como RFID, NFC, sinais de rádio, infravermelho, Bluetooth e USB, podendo ler, gravar e emular sinais de diversos dispositivos eletrônicos (cartões, controles, sensores). É uma ferramenta multifuncional para explorar e entender como dispositivos eletrônicos e sinais sem fio funcionam.

O Wi-Fi Pineapple é um dispositivo especializado em auditoria e testes de segurança de redes sem fio, criado pela Hak5. Ele permite que simular ataques reais, como criar pontos de acesso Wi-Fi falsos que imitam redes legítimas (conhecidos como evil twin), realizar ataques man-in-the-middle para interceptar e analisar tráfego de dados e identificar vulnerabilidades em redes Wi-Fi.

O USB Rubber Ducky é um dispositivo que se parece com um pendrive comum, mas funciona como um teclado programável. Ao ser conectado a um computador, ele executa automaticamente sequências rápidas de comandos, como se alguém estivesse digitando. Automatiza a captura de credenciais, a exfiltração de dados e a execução remota de código por meio do DuckyScript.

O Raspberry Pi é amplamente usado como uma ferramenta portátil e de baixo custo para testes, monitoramento e automação de redes. Ele pode atuar como um servidor de testes, honeypots, um dispositivo de pen-testing portátil, um sniffer de tráfego de rede ou um ponto de entrada para simular ataques em ambientes controlados. Por ser pequeno, barato e altamente personalizável, permite a execução de scripts, ferramentas de hacking e laboratórios de segurança.

Um KeyGrabber USB é um dispositivo usado para registrar teclas digitadas em um computador ao ser conectado entre o teclado e a máquina ou via USB. É usado principalmente para demonstrar como o acesso físico a um computador representa um risco sério, mesmo quando há antivírus ou firewall ativos. Ele ajuda a evidenciar vulnerabilidades relacionadas à falta de controle de portas USB, ausência de criptografia de teclado ou descuido com segurança física.

O O.MG Cable é um cabo USB que, externamente, parece totalmente normal, mas possui um chip interno programável. Esse chip permite que o cabo se comporte como um dispositivo de entrada, semelhante a um teclado, executando ações automaticamente quando é conectado a um computador ou smartphone. É usado para demonstrar como acessórios aparentemente inofensivos podem representar riscos quando não há controle físico ou políticas de segurança adequadas.

O LAN Turtle é um pequeno dispositivo de rede que se conecta diretamente a uma porta Ethernet, funcionando de forma discreta e portátil, como um dispositivo “plug-and-play”. Apesar do tamanho compacto, ele possui funcionalidades avançadas como permitir a execução de técnicas de man-in-the-middle, sniffing de tráfego, coletar informações, realizar análise de protocolos e testar vulnerabilidades em redes sem necessidade de equipamentos grandes ou complexos. 

O HackRF One é um dispositivo de rádio definido por software (SDR) usado em pesquisa, aprendizado e testes de cibersegurança relacionados a sinais sem fio. Ele permite capturar, analisar e transmitir sinais de rádio em uma ampla faixa de frequências, sendo muito utilizado para estudar como funcionam comunicações como controles remotos, sensores, sistemas IoT e outros dispositivos sem fio. É valioso para análise de protocolos, identificação de vulnerabilidades e conscientização sobre a segurança de comunicações por rádio. Ele ajuda a mostrar que muitos sistemas sem fio podem ser mal configurados ou pouco protegidos, reforçando a importância de criptografia e boas práticas de projeto.

O Shark Jack é um dispositivo compacto voltado para testes em redes cabeadas. Ele se conecta diretamente a uma porta Ethernet e é projetado para automatizar tarefas de análise e auditoria de rede. É usado para identificar dispositivos na rede, mapear a infraestrutura e avaliar configurações, ajudando a demonstrar como uma rede pode ser rapidamente analisada quando há acesso físico. Apesar de parecer simples, mostra como pequenos dispositivos podem ter grande impacto na segurança.

O Key Croc é um keylogger avançado para pentest que vai além de registrar teclas: ele dispara ataques automáticos e multivetoriais quando palavras-chave específicas são digitadas. Ele emula dispositivos confiáveis como serial, armazenamento, HID e Ethernet, permitindo injeção de teclas, sequestro de rede e exfiltração de dados. Configurável como um pen drive via arquivo de texto, ele oferece acesso remoto e ferramentas de pentest populares, tornando-o uma solução completa para testes de penetração e demonstração de vulnerabilidades.